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Ligações para centrais de atendimento em Santa Maria aumentaram em junho

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Foto: divulgação/ arquivo

Os dois serviços de telemedicina que foram criados em Santa Maria para atender pessoas com sintomas do novo coronavírus que estão em funcionamento já realizaram quase 12 mil atendimentos desde que começaram a funcionar, em março. Juntos, o 'Disque Covid', da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e o ''Alô, Doutor, da Unimed, atenderam 11.968 chamadas, evitando, assim, a propagação do vírus pela cidade.

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A central da UFSM - que está em operação desde 18 de março e conta com 150 profissionais se revezando no serviço, das 7h às 19h -, atendeu a 5.478 ligações. No mês passado, a demanda do serviço apesentou uma pequena elevação. Em maio, 871 ligações foram recebidas, uma média de 29 atendimentos por dia. Já em junho, foram 946 chamadas, cerca de 31 ligações por dia.

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Para o professor Gustavo Nogara Dotto, que é chefe da Unidade E-Saúde, do Hospital Universitário de Santa Maria (Hsum) e coordenador técnico do Disque Covid, esse aumento se deve à crescente de casos confirmados e óbitos pelo novo coronavírus na cidade.

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- No início houve um pânico muito grande, as pessoas queriam se informar, saber com o que elas estavam lidando. Depois, houve uma calmaria e até mesmo um descrédito da doença, como se ela não existisse. Santa Maria e a região entraram em isolamento muito cedo, e a doença estava mais na região metropolitana e regiões de indústrias. No interior, a Covid-19 acabou caindo no descrédito, a gente sentia isso nas conversas. Final de maio e início de junho, com o salto no número de óbitos e de confirmados, houve uma nova preocupação, e as pessoas voltaram a procurar atendimento - analisa o profissional.

De acordo com Dotto, nos últimos dias, as ligações mais recorrentes são de pessoas que têm contato com alguém positivo (familiar ou no trabalho), ou de pessoas que testaram positivo e querem alguma orientação.

Outra demanda que aumentou no último mês foram as notificações à Vigilância em Saúde. O serviço da UFSM está conectado à plataforma de registro de notificação de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus, o e-SUS VE, que permite que as equipes informem sobre as ocorrências. Até o último domingo, o serviço já havia feito 613 notificações. Em maio, foram 90. Já em junho, foram 155.

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No serviço da Unimed, o Alô, Doutor, que foi criado em 16 de março, já foram 6.490 ligações atendidas. No último mês a central também apresentou uma elevação nos atendimentos. Em maio, foram recebidas 868 chamadas, uma média de 28 por dia. Já em junho, foram 1.390 ligações, uma média de 46.

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- Nós tivemos uns casos específicos no nosso serviço de emergência, com alguns colaboradores. Implantamos um protocolo e afastamos alguns que estavam com sintomas. Essas pessoas eram encaminhadas para o nosso médico, que atende no 'Alô, Doutor', para avaliação, e imediatamente esse paciente fez a coleta de exame e ficava em repouso. Acompanhamos essas pessoas de perto, e conseguimos controlar. Tivemos poucos casos - afirma o diretor técnico do Hospital Unimed, Cláudio Azevedo.

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